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Ultimos
Passeios |
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Expedição
4x4 Deserto do Atacama- Fev/2007 |
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Uma
expedição no meio do Inverno
Altiplânico. |
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Mais
uma vez a Eco Expedições
voltou a região do Deserto do Atacama,
no Chile, Argentina e Bolívia.
A expedição aconteceu entre
os dias 10 a 25 de fevereiro de 2007.
Uma parte do grupo saiu de Belo Horizonte,
outros saíram de São Paulo
capital e interior, e fomos conversando
por telefone nos 2 dias nas estradas,
e nos encontramos no dia11 a tarde em
Foz do Iguaçu, no Paraná,
a beira de uma confortável piscina
no hotel, num dia de muito calor.
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Todos
prontos, carros preparados, no dia seguinte
entramos na Argentina em Puerto Iguazu.
Feitostodos os procedimentos de fronteira,
começamos nossa viagem com muita
alegria e conversa constante entre os
carros pelo sistema de rádios.
O dia transcorreu normalmente com todos
os participantes muito animados com a
expedição, e cada um revezando
na frente do comboio para puxar a expedição.
No meio da tarde, após cruzarmos
o Rio Paraná numa magnífica
ponte na cidade de Corrientes, chegamos
em Resistência, capital da Província
del Chaco, na Argentina. Cidade de porte
médio e muito bonita, e terra natal
de Che Guevara. O hotel fica na praça
principal, com muitos bares e restaurantes
somente atravessando a rua, o que foi
muito adequado devido ao forte calor.
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No dia seguinte saímos cedo do
hotel com destino a Jujuy. A paisagem
do Chaco Argentino realmente é
muito bonita e diferente. Como estava
chovendo muito no Brasil e Paraguay, o
Rio Paraná estava muito cheio e
com isto o Chaco estava completamente
alagado. O dia também foi de muito
calor, principalmente na região
de Pampa del Inferno, mas a amizade entre
os participantes e a tranqüilidade
da viagem, deixou de lado este incômodo
causado pelo calor. Na realidade, nos
deu motivo para pararmos várias
vezes e fotografar.
os
locais, tomarmos sorvetes e refrigerantes
em vários postos de combustível,
até que chegamos a tarde na cidade
de Jujuy, aos pés da Cordilheira
dos Andes. Em Jujuy aproveitamos para
trocar o óleo do motor de um dos
carros Mitsubishi, e todos foram para
as lojas, já que a cidade tem um
comércio muito forte na rua do
hotel. O jantar foi num ótimo restaurante
próximo ao hotel, e ficamos surpresos
com o garçom: ele ficou ao nosso
lado na mesa até decidirmos os
pratos de cada um depois de várias
trocas de ingredientes, e não fez
nenhuma anotação. Perguntado
se não iria anotar, ele disse que
estava tudo na cabeça, e dito e
feito, quando trouxe todos os pratos,
sabia qual era de cada pessoa, e tudo
certinho de acordo com o tínhamos
pedido, uma grata surpresa.
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No
dia seguinte acordamos bem cedo e saímos
em direção ao Chile. Logo
ao se sair de Jujuy a paisagem muda completamente,
pois o cenário de fundos da cidade
é a Cordilheira dos Andes, com
seus rios de degelo e paisagens de cartão
postal. No início da subida paramos
para conhecer e
fotografar o Cerro 7 Colores, e iniciamos
a subida dos Caracoles. Esta subida é
longa e demorada, pois é muito
íngrime. Depois da subida entramos
no Altiplano até chegarmos na fronteira
da Argentina com o Chile.
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Já
no Altiplano fomos obrigados a parar na
estrada próxima a Salinas Grandes.
Conversando com o guarda do exército
argentino que fazia o bloqueio, ele nos
informou que estava acontecendo um evento
no Salar, e por isso deveríamos
esperar um pouco até liberarem
a estrada. Parados na estrada e curiosos
para saber o que estava acontecendo, vimos
que dois carros se aproximavam vindo do
local do bloqueio. Quando nos viram, não
dava mais tempo para voltarem e aí
documentamos o que estava acontecendo:
a Toyota estava fazendo uma filmagem no
Salar para lançamento de um carro,
e aí o esconderijo foi para o brejo,
pois todos estávamos com máquinas
de fotografar e filmar e não deu
outra coisa, registramos o que podia e
o que não podia, apesar dos organizadores
tentarem tampar os carros com lonas. Depois
que viram que não tinha mais jeito,
se despreocuparam e aí ficamos
rodando no meio deles. O carro é
bonito e no local haviam 2 unidades: uma
de 2 portas e uma de 4 portas. Com certeza,
daqui a alguns dias vamos ver este comercial
rodando nas telas por aí no mundo.
Pura sorte, ou seja, hora certa e local
certo.
Seguimos
em frente pois nosso destino ao fim
do dia seria San Pedro de Atacama no
Chile, mas no caminho entramos na Bolívia
e fomos conhecer a Laguna Verde. Na
Laguna Verde pudemos sentir o Inverno
Altiplâncio, pois estava muito
frio, chovendo e com muitos relâmpagos,
mas o visual da lagoa com o vulcão
ao fundo estava fantástico. De
volta da Bolívia retornamos ao
Chile e chegamos em San Pedro de Atacama
a tarde. Fomos para o hotel e rapidamente
saímos para a cidade para todos
conhecerem o vilarejo. A noite voltamos
para o vilarejo e fomos para um restaurante
para comermos o primeiro salmão
da viagem.
Nos
dias seguintes fomos visitar as Lagoas
Miscanti e Meniques, o Salar dos Flamingos,
o Salar de Atacama, o Vale de la Muerte,
o mirante e a Cordilheira de la Sal,
o Pukará de Quitor, e registrar
algo bem diferente para um deserto:
chuva e arco-íris na cidade,
e também fomos um dia a Calama,
cidade mineradora a 90 Kms de San Pedro
de Atacama, em direção
ao Oceano Pacífico.
No
último dia de passeios em San
Pedro de Atacama acordamos às
02:30 hs da manhã para irmos
conhecer os Geisers del Tatio. Saímos
às 03:00 hs e o percurso foi
feito debaixo de um frio intenso. A
partir do meio do caminho pegamos a
estrada toda nevada e todos colocaram
os carros em 4x4, pois o piso estava
muito escorregadio. Chegamos nos geisers
e constatamos que as roupas apropriadas
não segurariam todo o frio que
estava fazendo. Os carros ficaram ligados
com o ar quente funcionando e ficamos
lá dentro um bom tempo até
o sol subir no céu e nos ajudar
a aquecer, porém a paisagem estava
muito bonita com os geisers soltando
jatos de água quente e vapor
a toda altura, e as montanhas nevadas
ao redor. De todas as vezes que estive
no Atacama, esta foi a vez que os geisers
estavam jogando os jatos mais alto no
céu.
Na
volta dos geisers fizemos um desvio
para ir a Tocopuri, uma região
de montanhas nevadas a 5.000 metros
de altitude, onde existe um vulcão
em atividade.
Retornando
de Tocorpuri, paramos para nadar na
piscina grande das Termas de Puritama,
uma região onde o lençol
freático é aquecido pelo
magma dos vulcões e a água
brota a 35ºC. Depois de 2 horas
na piscina, estávamos prontos
e recuperados do frio da manhã,
e voltamos para San Pedro de Atacama,
para programarmos nosso jantar de despedida
da cidade. O jantar de despedida seria
feito pelo chef Ricardo, gerente do
Parque Pukará.
O
jantar foi um acontecimento, pois Ricardo
é um professor de culinária
do norte chileno, que ensina esta culinária
há 20 anos, e tem livros editados
sobre o assunto. O prato principal foi
carneiro, regado por um excelente vinho
Missiones de Rengo (de uva carmenère)
e a sobremesa foi um delicioso doce
de pêra de Quitor. Difícil
foi terminar a festa cedo, pois no dia
seguinte iríamos para a Argentina.
Saímos
na parte da manhã de San Pedro
de Atacama e seguimos em direção
a Salta, na Argentina. Salta é
uma grande capital do norte da Argentina,
muito bonita, com várias prédios
históricos, um teleférico
imponente que liga a cidade ao Cerro
San Bernado, de onde se tem uma visão
geral da cidade. Aproveitamos para lavar
os carros, fazer comprar e conhecer
os restaurantes da cidade e conhecer
San Lorenzo, uma cidade vizinha dominada
por grandes condomínios residenciais
nos Andes.
De
volta de Salta retornamos pelo Chaco
Argentino até Corrientes, cidade
banhada pelo Rio Paraná, que
tem uma grande tradição
como porto e cidade turística.
No último dia de Argentina saímos
cedo de Corrientes em direção
a Foz do Iguaçu onde chegamos
no meio da tarde. Última noite
da expedição, fizemos
um jantar de despedida no Clube Náutico
de Foz do Iguaçu, pois no dia
seguinte os participantes tomariam caminhos
diversos. Esta edição
deixou muitas saudades e ótimas
lembranças do todos os participantes,
e nós da Eco Expedições
já começamos a organizar
nossa próxima volta ao Atacama,
que será em 26 de dezembro de
2007.
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